ABSTRACT
Introducción: La variedad de cambios del medio interno y las abundantes alteraciones que ocurren en los órganos y sistemas de los pacientes quemados hacen que el mantenimiento de la anestesia sea un trabajo complejo. El tratamiento quirúrgico (curación, escarectomía o injerto de piel) se realiza generalmente día por medio y puede extenderse durante muchos meses en casos de necesidad; o sea, se efectúa una gran cantidad de actos anestésicos en poco tiempo. Hace ya mucho tiempo que en el Instituto del Quemado de Córdoba se opta por la anestesia general con ventilación espontánea para evitar realizar tantas intubaciones seguidas y porque las máscaras laríngeas no suelen ser adecuadas para estos pacientes. Objetivo: Evaluar la actual conducta anestésica de los pacientes quemados midiendo la frecuencia de episodios de dolor, de desaturación y de despertar prolongado. Material y métodos: Estudio observacional prospectivo de corte transversal. Se analizaron 40 actos anestésicos en pacientes quemados ASA 2-3 sometidos a cirugía programada, y se registraron los datos de manera observacional directa en una ficha, agrupándolos posteriormente por frecuencia para análisis estadístico. Resultados: Se observaron 29 varones y 11 mujeres entre 19 y 80 años de edad, con un promedio de 38,7 años. El tiempo anestésico total fue de 2075 minutos, promedio aproximado de 51,9 minutos. Se registró un promedio de 3 ± 3,3 episodios de dolor por cirugía, aunque el 45 por ciento presentó solamente entre 1 y 2 episodios de dolor, y el 95 por ciento entre 0 y 6 episodios. El promedio de desaturación por acto anestésico fue de 1 ± 1,074 episodio. El 42,5 por ciento de los actos anestésicos no presentaron apnea - desaturación. Se presentaron 5 episodios de despertar prolongado. Conclusión: Luego del estudio realizado, en el Instituto del Quemado no se registraron importantes complicaciones durante los actos anestésicos... (TRUNCADO)
Introduction: The numerous changes in the internal environment and the many alterations of the organs and systems of burn patients make anesthesia a complex job. Surgical treatment (cures, sloughing, or skin grafts) is generally carried out every second day and can extend for many months in case of need, which means a large number of anesthetic acts in a short time. For a long time now, the Instituto del Quemado de Córdoba (Cordoba Burn Institute) has opted in favor of general anesthesia with spontaneous ventilation in order to avoid so many intubations in a short time span and also because laryngeal masks are usually inadequate for these patients. Objective: To evaluate the current anesthetic conduct in burn patients, measuring the frequency of episodes of pain, desaturation and prolonged awakening. Material and methods: Prospective cross-section observational study. Forty anesthesias in ASA 2-3 burn patients subjected to programmed surgery; data from direct observation was recorded and later grouped by frequency for statistical analysis. Results: Twenty-nine male and 11 female patients were studied, aged between 19 and 80 years, averaging 38.7 years. Total anesthesia time was 2075 minutes, with an approximate average of 51.9 minutes. An average of 3 ± 3.3 pain episodes due to surgery was recorded, although 45 percent only suffered between 1 and 2 episodes of pain and 95 percent had between 0 and 6 episodes. The average of desaturation due to anesthesia was 1 ± 1.074 episodes. 42.5 percent of the anesthesias did not show apnea desaturation. Five episodes of prolonged awakening were recorded. Conclusion: No important complications during anesthesia were recorded at the Instituto del Quemado. 45 percent of the patients had between 1 and 2 pain episodes due to anesthesia and 42.5 percent did not suffer any apnea - desaturation episodes. GAWSV appears to be an adequate anesthesia option for this type of patients.
Introdução: A variedade de mudanças do meio interno e o grande número de alterações que ocorrem nos órgãos e sistemas dos pacientes queimados tornam a manutenção da anestesia um trabalho complexo. O tratamento cirúrgico (cura, escarectomia ou enxerto de pele) é geralmente feito a cada dois dias, e em caso de necessidade pode se prolongar durante vários meses; ou seja, é preciso realizar muitos atos anestésicos em pouco tempo. Para não realizar tantas intubações seguidas e porque as máscaras laríngeas são habitualmente pouco adequadas neste tipo de pacientes, já há muito tempo que no Instituto del Quemado de Córdoba vem sendo utilizada a anestesia geral com ventilação espontânea. Objetivo: Avaliar a atual conduta anestésica dos pacientes queimados medindo a frequência de episódios de dor, de dessaturação e de acordar prolongado. Material e métodos: Estudo observacional prospectivo de corte transversal. Foram analisados 40 atos anestésicos em pacientes queimados ASA 2-3 submetidos a cirurgia programada. Utilizando uma metodologia observacional direta, registraram-se os dados em una ficha, que posteriormente se agruparam por frequência para análise estatística. Resultados: Foram observados 29 homens e 11 mulheres de entre 19 e 80 anos de idade, média de 38,7 anos. O tempo anestésico total foi de 2075 minutos, média aproximada de 51,9 minutos. Os episódios de dor por cirurgia foram, em média, de 3 ± 3,3, mas em 45 por cento dos casos foram apenas de 1 a 2, e em 95 por cento de 0 a 6. A média de dessaturação por ato anestésico foi de 1 ± 1,074 episódio. Em 42,5 por cento dos atos anestésicos não se registraram eventos de apneia-dessaturação. Os casos de acordar prolongado foram 5. Conclusão: Depois do estudo realizado, não foram registradas no Instituto del Quemado complicações importantes durante os atos anestésicos... (TRUNCADO)